Você chegou lá! Se capacitou, montou sua empresa, escolheu profissionais ótimos e sabe que seu produto tem qualidade com preço justo. Está quase tudo pronto para ser bem-sucedido, mas falta um detalhe: o cliente!
" Onde estou errando?", se pergunta. Depois de um tempo pensando nos 4Ps (Produto, Preço, Praça, Promoção) do marketing, a resposta parece óbvia. Falta “promoção”, ou seja, fala dar visibilidade à sua empresa. E é justamente aí que bate o desespero. Como fazer campanhas publicitárias se a grana é curta? Publicidade não foi feita para pequenas empresas, certo?
Certo! (te peguei!)
Esqueça a publicidade tradicional
O conceito de publicidade e marketing que muitos empresários têm hoje é errado. E, dentro deste conceito, realmente a publicidade
tradicional não foi feita para pequenas empresas. Anúncios em jornais, em rádios ou em emissoras de TV custam muito caro.
A publicidade tradicional tem um lado bom: atinge um imenso
público que pode – ou não – consumir seu produto. É por isso que é tão caro. E tem um lado ruim: você paga caro para anunciar seu produto para uma imensidão de pessoas... que não se interessam pelo seu produto.
Mas o tempo da publicidade tradicional acabou! O que move o mundo do marketing hoje, e que gera clientes e vendas de produtos, é o
marketing de conteúdo.
Adicione um P à sua estratégia de marketing
Calma! Você mal começou a implementar seus pequenos projetos de marketing na empresa e já aparecem logo coisas estranhas para você aprender? Sim, é isso mesmo. A internet mudou o mundo e mudou também a forma como as pessoas se relacionam com as empresas. Lembra daqueles 4 Ps que você aprendeu nas aulas de administração (Produto, Preço, Praça e Promoção)? Viraram 5. O novo P, que é o foco do marketing de conteúdo, é Pessoa.
Se aumentaram os Ps, aumentaram também os custos, certo?
Errado! É exatamente o oposto! O marketing de conteúdo é direcionado para um número pequeno de pessoas (em relação às mídias tradicionais), o que significa menor custo.
Qualifique sua audiência
Você pode pensar que o marketing de conteúdo então restringe o número de pessoas que conhecerão sua empresa, e isso é verdade.
Entretanto o foco do marketing de conteúdo é a qualificação da audiência. Ou seja, ao invés de falar para muitas pessoas que não se interessam pelo seu produto, você vai falar para poucas pessoas que
querem comprar seu produto.
Antes de entregar o produto, entregue informações
Pense nos anúncios que você vê na TV e nos jornais. Eles não te dão informações úteis que você pode utilizar no seu dia-a-dia. Eles vão direto ao ponto: “Palio por R$ 40.000”.
Isso só funciona para quem já decidiu comprar aquele produto. Mas para quem ainda está decidindo sobre qual carro comprar, não serve de nada, apenas informa o preço.
E todo vendedor sabe que, na negociação e atração do cliente, o preço é o último estágio, e não o primeiro.
Por isso que o marketing de conteúdo funciona. Ele primeiro dá a informação para só depois vender o produto. Pense a respeito.
Quando você quer comprar alguma coisa uma das primeiras ações é fazer uma pesquisa sobre aquele produto. E eu disse
produto, e não
marca. E onde se faz uma pesquisa? Na internet, claro.
Informação vende
Não é só você que faz pesquisas no Google antes de comprar. Um estudo revelou que 80% das pessoas fazem pesquisas nos sites de busca antes de decidir por uma compra.
Blogs e
redes sociais são seu primeiro contato com o cliente
Agora sim podemos responder à pergunta de todos os executivos de pequenas e médias empresas: como divulgar minha empresa, gastando pouco?
Com
sites, blogs e perfis em redes sociais. E mais importante: com conteúdo de qualidade, que dê informações relevantes aos clientes e esclareça as suas dúvidas.
Estas ferramentas são suas, ou seja, você não precisa comprar espaço para divulgar seus produtos nela. Você tem total controle do que publicar e não precisa disputar a atenção do cliente com a concorrência. E ao levar conteúdo relevante para o cliente, sua empresa se torna uma referência naquele assunto.
A chave é o conteúdo
Imagine que uma empresa venda panelas. Não adianta criar um blog para dizer que suas panelas são as melhores do mercado. Essa afirmação não adiciona nada ao cliente e é algo que todos os seus concorrentes vão dizer. Não há um diferencial.
O que o blog precisa mostrar é, por exemplo, “que tipo de panela é a mais adequada para o preparo de um fondue”.
No artigo o redator poderá falar que panelas com teflon são as mais indicadas, pois evitam que o queijo grude no fundo; e que as tampas de vidro são melhores pois, além de elegantes, permitem que você assista o preparo do produto.
Observe que o texto ainda não falou sobre as panelas que a empresa vende. Mas prendeu a atenção do leitor por estar passando informações úteis que ele irá usar. Sutilmente, no meio do texto, a palavra “panela” terá um link para o site de vendas de panelas. E a reação do leitor será instintiva: ele clicará no link para ver que panelas são essas, tão bem recomendadas para o preparo do fondue.
Seu cliente será captado pela sua empresa sem nem mesmo perceber que isso aconteceu. E isso vai gerar vendas.
Conteúdo fideliza
Da próxima vez que o potencial cliente precisar de dicas para a cozinha, receitas ou qualquer coisa relacionada à gastronomia, qual site virá à cabeça dele?
Aquele site que o ajudou a preparar um fondue. O bom conteúdo, além de atrair clientes, os fideliza. O sonho de qualquer plano de marketing.
E aí, já percebeu que as pequenas empresas devem investir em marketing de conteúdo? Que tal começar a pôr a mão na massa agora? Se já tem experiência no assunto, compartilhe-a com nossos leitores no campo de comentários.